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28% da população brasileira realiza transações com cartão de crédito no país



           Notícia do site WebInsider, de 15/11, conta as razões para a demora da “decolagem” do comércio eletrônica na China. A reportagem de Itamar Medeiros aponta como causas a baixa penetração dos cartões de crédito, a desconfiança do consumidor chinês, bem como a fraca infra-estrutura logística e poucos canais de distribuição.

Podemos estender algumas das razões para o Brasil e até mesmo para outros países em situação de desenvolvimento semelhante. 

Segundo notícia do site G1, cerca de 28% da população brasileira realiza transações com cartão de crédito no país. Até o fim de dezembro, 76,6 milhões de unidades estarão em operação no Brasil, sendo que cada usuário tem, em média, 1,43 cartão, de acordo com estimativas.

Estes dados apontam a baixa penetração de uma forma de pagamento bastante atrelada ao comércio eletrônico no Brasil. A ampliação das formas de pagamento (boleto bancário, cartões de débito, sistemas próprios de pagamento, como o MercadoPago, por exemplo) auxilia no crescimento das transações online e na inclusão de novos usuários na rede, pois estes passam a ter mais opções de pagamento e não ficam restritos aos cartões de crédito.

O quesito “desconfiança”, a exemplo da China, ainda é uma barreira para muitas pessoas ingressarem no e-commerce. No entanto, no papel de educadores, os sites de comércio eletrônico – e o MercadoLivre não é diferente – têm cuidado da segurança nas negociações.

Em relação à infra-estrutura logística e aos canais de distribuição, creio que nos diferenciamos do exemplo chinês. No Brasil, apesar ainda de termos locais em que os produtos demoram a chegar, o sistema de envio expresso e mesmo os Correios vêm se modernizando e melhorando a entrega.

Ao falarmos de canais de distribuição, considero termos uma variedade significativa que nos permite oferecer ao internauta diversas opções. Só no MercadoLivre, que é um único site, temos aproximadamente 270 mil vendedores únicos.

Portanto, após essa comparação, podemos concluir que o comércio eletrônico ainda tem muitas barreiras a vencer, porém, estamos assistindo e experimentando crescimentos reais no Brasil, sem falar na inclusão de novas classes sociais na internet. A médio prazo, veremos a real decolagem do e-commerce no país. Assim acredito e aposto!

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